Ayrton Senna teve alguns rivais durante sua trajetória na Fórmula 1, mas provavelmente os dois mais lembrados são Alain Prost e Nigel Mansell. O segundo foi o grande adversário do brasileiro, principalmente nos anos 90, com grandes batalhas que ficaram na memória dos fãs.
As principais vieram nos anos de 1991 e 1992. Neste primeiro ano, Senna conquistou o tricampeonato mundial vencendo Mansell, que já tinha um grande carro na Williams. Já no ano seguinte foi a vez do troco do “Leão”, com a “Williams de outro mundo” que não deu chances para Ayrton e conquistou o tão sonhado título da Fórmula 1.
Diferentemente da relação com Prost, Senna tinha um ambiente de cordialidade com Mansell, com ambos protagonizando grandes momentos de “camaradagem” como o abraço do inglês em Senna, após o GP do Japão em 1991e a famosa carona de Nigel para o brasileiro no GP da Inglaterra no mesmo ano.
Essa relação foi tão especial, que Mansell fez até questão de enviar uma carta para família de Ayrton Senna, logo após a morte do piloto. Quem fez a revelação foi Galvão Bueno, durante uma transmissão da Fórmula 1. O narrador fez questão de informar o conteúdo desta carta.
O que dizia na carta enviada por Nigel Mansell?
Nela, Mansell dizia que era um orgulho ter disputado talvez os melhores momentos de parte da Fórmula 1 com Ayrton Senna. O inglês ainda falou que havia perdido grande parte dos duelos com o brasileiro, mas se sentia muito orgulhoso, pois sabia que havia disputado com o melhor piloto que já tinha visto na história do automobilismo.
Além disso, Galvão revelou que junto com a carta, Mansell mandou um cheque e pedia por favor para não levarem em consideração o valor, não tinha valor nenhum como dinheiro, apenas uma questão de coração, uma questão emocional.