A equipe da Red Bull foi palco de uma temporada acalorada em sua escuderia. Em 2024, a equipe que viu suas chances irem água abaixo com o piloto mexicano Sergio Pérez. Com uma queda significativa em seu desempenho, a Red Bull se viu obrigada a manter uma equipe ‘cara’ do ponto de vista estratégico.
O próprio chefe da Red Bull, Christian Horner, admitiu que a decisão de não o substituir ‘pesou os bolsos’ da escuderia, que ainda contava com Max Verstappen. Além do peso salarial, obviamente os pontos conquistados na F1 não foram os melhores. Em suas férias semestrais, Pérez chegou a ser cotado a ser reserva de Daniel Ricciardo, o que não acabou se concretizando.
A Red Bull acreditou que o piloto poderia recuperar sua melhor forma até o fim da temporada, o que também não ocorreu. A justificativa era simples: Peréz teve um começo consistente. Isso porque o piloto chegou a ser vice-campeão em alguns GPs. No entanto, a partir do GP de Mônaco, Pérez se viu refém da má fase.
Para se ter uma noção, Pérez somou apenas 21 pontos nas últimas 10 corridas, enquanto Verstappen ficava a 285 pontos de diferença. O feito acabou pesando ainda mais para a escuderia, que viu rivais assumindo a liderança no campeonato de construtores – com McLaren e Ferrari no pódio respectivamente.
“Não deu certo”, diz Chefe da Red Bull
Ainda comentando sobre Pérez, Horner, chefe da Red Bull, abordou que o resultado poderia ser diferente. “Sergio começou a temporada muito bem, mas a partir de Mônaco, as coisas desandaram. Perdemos muitos pontos a partir daí”, disse ele.
Segundo Horner, Pérez ajudou bastante a escuderia em meados de 2021, quando esse foi coadjuvante do título de Verstappen. “Ele foi importante para nós nos últimos anos, e queríamos ajudá-lo a se recuperar. Infelizmente, não deu certo”, finalizou.
Pérez atualmente é cotado para ser piloto da Cadillac em 2026, temporada em que a empresa pretende entrar na F1. As negociações ainda não foram definidas, o incluiria o ex-chefe da equipe da Haas, Guenther Steiner.