Presidente da FIA surpreende e diz SIM para retorno de “queridinho” da Fórmula 1

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Uma coisa é certa: Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, não gosta de ficar longe dos holofotes. Nos últimos meses, ele tem sido protagonista de diversas polêmicas, desde a defesa da expansão do grid da Fórmula 1 até a imposição de regras mais rígidas sobre a comunicação via rádio das equipes.

Além disso, sua gestão tem sido marcada por decisões controversas em relação aos diretores de corrida e comissários da federação. Agora, Ben Sulayem volta a chamar atenção com mais uma declaração impactante.

Em uma publicação nas redes sociais sobre o evento de abertura da temporada da F1, realizado em Londres, o presidente da FIA surpreendeu e disse sim, confirmando a possibilidade de um retorno dos motores V10, queridinho de muitos fãs da Fórmula 1, principalmente os mais saudosistas. Mas isso só seria possível desde que movidos a combustíveis sustentáveis.

O evento de lançamento da F1 desta semana em Londres gerou muitas discussões positivas sobre o futuro do esporte“, escreveu o dirigente dos Emirados Árabes Unidos. “Enquanto aguardamos a introdução dos regulamentos de chassis e unidade de potência para 2026, também devemos liderar o caminho em novas tendências tecnológicas no automobilismo. Precisamos considerar diferentes direções, incluindo o retorno do icônico som dos motores V10 com combustível sustentável.

A declaração causou grande impacto, especialmente por vir pouco antes da mudança nas regras de motores da categoria, que, até então, não previa um retorno aos V10.

O precedente criado por Sebastian Vettel

Nos últimos anos, a questão dos biocombustíveis ganhou força, impulsionada, em parte, pelas demonstrações de Sebastian Vettel. O tetracampeão mundial pilotou modelos históricos da Williams e da McLaren adaptados para rodar com combustíveis sustentáveis, reacendendo o debate sobre sua viabilidade na F1 moderna.

Agora, Ben Sulayem resgata essa discussão, e resta saber se sua fala teve algum alinhamento prévio com as equipes ou se pegou a Fórmula 1 de surpresa.

Seja qual for a direção escolhida, devemos apoiar as equipes e os fabricantes para garantir que os custos sejam controlados”, acrescentou o presidente da FIA. “Nosso compromisso é sempre com nossos membros e fãs, além de continuar o trabalho para tornar o esporte mais seguro e sustentável para as próximas décadas, garantindo que as futuras gerações possam desfrutar da Fórmula 1.”

Com essa nova provocação, o debate está lançado — e, mais uma vez, Ben Sulayem assegura que sua presença seja notada.

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