Yuki Tsunoda não sente que deixou a família Red Bull, embora as evidências não pareçam favorecer sua posição. É de conhecimento geral que o piloto japonês é patrocinado pela Honda, que, a partir da próxima temporada, deixará a equipe de Milton Keynes e sua subsidiária Racing Bulls, para fornecer exclusivamente suas unidades de potência à Aston Martin.
Além disso, o fato de Christian Horner ter escolhido o relativamente inexperiente Liam Lawson para substituir Sergio Perez como substituto de Max Verstappen fala muito sobre a consideração que o piloto de 24 anos tem perante a direção da Red Bull.
A temporada que está prestes a começar será a quinta de Tsunoda ao volante de um carro da equipe sediada em Faenza. Isso significa que, em breve, o japonês, que já participou de 87 GPs, superará o recorde de Pierre Gasly (96 corridas pela equipe).
Um recorde interessante, sem dúvida, mas que não é tão significativo quando se corre por uma equipe “B”, destinada a preparar os pilotos para saltos para equipes de ponta. Apesar disso, Tsunoda está confiante de que pode continuar na Red Bull após 2025.
Tsunoda fala sobre o futuro e acredita ser na Red Bull
“Vamos ver – disse Tsunoda – mas, como em todas as temporadas, isso vai depender do meu desempenho. No entanto, gostaria de continuar na família Red Bull. Para ser honesto, o que aconteceu no ano passado (em relação à promoção do ex-companheiro Liam Lawson) já ficou para trás.
Quando o anúncio foi feito, não fiquei particularmente irritado ou desapontado. O que preciso fazer é me concentrar no que estou fazendo, pois há coisas que não posso controlar. Vou continuar me dedicando e tentando mostrar mais.”
Tsunoda ainda fez uma brincadeira sobre as palavras de Horner, que, logo após promover Lawson, disse que cinco anos na mesma equipe já estavam começando a ser demais: “Mas quem sabe, talvez no ano que vem nossa equipe mude de nome novamente, e então será uma equipe diferente! Vamos ver, tenho certeza de que muito vai depender do meu desempenho. Obviamente, eu gostaria de continuar nessa família e seria fantástico se fosse com a Red Bull Racing. Caso contrário, ainda gostaria de fazer parte dos Racing Bulls. Sinto um grande apoio deles, o que significa muito para mim.“