Valtteri Bottas iniciará a temporada 2025 da Fórmula 1 como piloto reserva da Mercedes, após não garantir uma vaga de titular para o próximo campeonato. O finlandês, que competiu por três anos na Sauber (Audi a partir de 2026), perdeu sua posição para o jovem brasileiro Gabriel Bortoleto.
Agora, Bottas retorna à equipe alemã, onde foi companheiro de Lewis Hamilton entre 2017 e 2021, assumindo o papel de terceiro piloto, prestando suporte a George Russell e Andrea Kimi Antonelli.
Piloto finlandês é detonado por antigo parceiro
A mudança na carreira de Bottas gerou críticas de Antti Aarnio-Wihuri, bilionário finlandês que apoiou financeiramente o piloto nos primeiros anos de sua trajetória no automobilismo, através do Wahuri Group. Em entrevista à revista Urheilulehti, Aarnio-Wihuri expressou surpresa com o comportamento do piloto após o término do apoio.
“Para mim, não é um problema, mas fico intrigado com a atitude de alguém cuja carreira inteira dependia de nós, e que simplesmente cortou todo contato. Afinal, fomos nós que o levamos à Mercedes; ele jamais teria chegado lá sem o nosso suporte”, declarou o empresário.
O bilionário explicou que o patrocínio foi encerrado quando Bottas passou a receber salários superiores a 1 milhão de euros, mas revelou sua decepção com a postura do piloto. “Já nos encontramos várias vezes em eventos ao redor do mundo, mas ele nunca disse uma palavra ou sequer me cumprimentou”, lamentou.
Aarnio-Wihuri também opinou sobre o futuro do finlandês na categoria. “Minha impressão é que a carreira dele na Fórmula 1 está, na prática, encerrada. Ele já está envelhecendo”, acrescentou.
Por outro lado, um representante de Bottas respondeu brevemente às críticas, afirmando que “sempre há dois lados para uma história”.
Enquanto busca permanecer ativo na Fórmula 1 como piloto reserva da Mercedes, Bottas enfrenta um momento de transição marcado pelas declarações polêmicas de seu antigo apoiador.