Chefão manda a REAL e crava o que falta para equipe de Gabriel Bortoleto
Em julho do ano passado, Mattia Binotto foi nomeado Diretor de Operações e Diretor Técnico da Sauber, equipe que se tornará oficialmente a Audi a partir de 2026, e que será a casa de Gabriel Bortoleto em 2025. Com a aquisição das instalações de Hinwil pelos alemães, em parceria com a Qatar Holding, o objetivo é claro: transformar a equipe em uma das forças da Fórmula 1 até 2030.
Um longo caminho pela frente
Após os testes no Bahrein, a Sauber ainda enfrenta dificuldades e segue nas últimas posições do grid. Em entrevista à Auto, Motor und Sport, Binotto reconheceu os desafios: “Os dados do túnel de vento correspondem ao que vemos na pista, embora ainda precisemos melhorar alguns aspectos. Para nós, 2025 será um ano crucial, pois queremos demonstrar uma evolução em relação às últimas corridas do ano passado e colher os primeiros frutos do nosso trabalho.”
A chegada da Audi
Binotto tem um plano bem definido para impulsionar a transição da Sauber para a Audi e torná-la competitiva na Fórmula 1: “Estamos no início dessa jornada, com o objetivo de transformar a Sauber na Audi e elevá-la ao patamar das principais equipes. Queremos lutar pelo título mundial em 2030. Para isso, temos cinco anos de trabalho intenso pela frente: três dedicados à construção da equipe e dois para sua consolidação.”
O que ainda falta para equipe?
Para atingir esse objetivo, será necessário preencher uma lacuna de aproximadamente 200 funcionários em comparação com as equipes de ponta, embora a equipe já tenha crescido em 150 membros recentemente. Além disso, Binotto destacou a necessidade de mais espaço para acomodar o aumento do quadro de trabalhadores, especialmente nos setores de produção e engenharia, além da construção de um novo simulador.
Outro ponto estratégico é o centro de tecnologia no Reino Unido. “Nosso objetivo é recrutar profissionais qualificados no mercado britânico, mas também estamos em busca de jovens graduados na Suíça e na Alemanha”, explicou Binotto.
Por fim, ele detalhou a divisão de responsabilidades com o novo chefe de equipe, Jonathan Wheatley: “As funções estão bem definidas. Ele será responsável por todas as operações na pista, gerenciamento de pilotos, comunicações, marketing e patrocínios. Meu foco será a fábrica, o desenvolvimento da equipe e a evolução dos carros. Quanto à escolha dos pilotos, tomaremos as decisões juntos, incluindo Gernot Döllner, CEO da Audi.”