Robert Kubica foi um dos pilotos com alta visibilidade na temporada 2010 da Fórmula 1. Na luta com Red Bulls, McLarens e Ferraris na disputa pelo título daquele ano, Kubica obteve oito resultados positivos, sendo três pódios. Pilotando um R30 do estreante Vitaly Petrov, que não teve sucesso com o carro, Kubica se destacou.
No entanto, sua paixão pelas pistas quase tirou sua vida. Mas nesse caso, fora longe dos carros da F1. No dia 6 de fevereiro de 2011, Kubica disputava a Ronde di Andorra, torneio de Rally, em um Škoda Fabia e acabou batendo em um dos trilhos na pista. Parte das ferragens se alojaram dentro do veículo. O acidente foi tão intenso que o polonês teve que amputar parte do seu braço direito, além de inúmeras faturas.
Em entrevista, Kubica abordou que o acidente o deixou pensativo sobre algumas coisas. “Depois do meu acidente, teve coisas que tive que reaprender quando criança”, disse ele em 2021. “A diferença é que quando você é criança, você cresce, dá os primeiros passos, os primeiros passeios de bicicleta e você não se lembra porque é muito ativo”, completou.
Somente em 2017 Kubica retornou à Fórmula 1, sendo piloto de testes da Williams daquele ano. Em 2018, o piloto foi titular da escuderia na temporada. O piloto conseguiu o único ponto da equipe britânica em 2019, mas foi posteriormente substituído por Nicholas Latifi no fim da temporada.
Kubica chegou a substituir Raikkonen
Após sair da Williams, Kubica se juntou à Alfa Romeo por três temporadas como reserva. Fato que o deixou próximo das pistas, visto que o mundo passava por uma pandemia e, assim como qualquer ser humano, os pilotos ficaram suscetíveis à doença. Foi o caso de Kimi Raikkonen, que teve que ser substituído por Kubica em dois GPs em 2021.