Depois de perder Hamilton, outra dura notícia chega para o torcedor da Mercedes
Que 2025 não será fácil para o torcedor da Mercedes isso já é claro. Afinal, Lewis Hamilton foi embora e ficaram apenas as lembranças dos grandes feitos alcançados pelo britânico pelas flechas de prata. Mas, como tristeza pouca é bobagem, surge outra dura notícia que promete tornar ainda mais difícil o ano dos torcedores da equipe alemã.
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, reconheceu que sua equipe pode não conseguir eliminar completamente as oscilações de desempenho ao longo da temporada 2025 da Fórmula 1. No entanto, ele acredita que as equipes rivais também enfrentarão desafios semelhantes, mantendo o campeonato competitivo e imprevisível.
Temporada 2024 já não foi nada fácil
A temporada de 2024 foi uma das mais equilibradas da história recente, com sete pilotos diferentes vencendo corridas por quatro equipes distintas: Red Bull, Ferrari, McLaren e Mercedes. Mesmo conquistando quatro vitórias — duas com Lewis Hamilton e duas com George Russell —, a Mercedes foi um dos exemplos mais claros de inconsistência, alternando entre momentos de forte desempenho e dificuldades.
Wolff destacou que a equipe teve um rendimento superior em condições específicas, como temperaturas mais baixas, mas sofreu em climas quentes. “O segredo é estar do lado bom o mais frequentemente possível”, afirmou ele à Auto Motor und Sport. “Você começa a identificar padrões, circuitos onde o carro funciona melhor, treinos em que conseguimos extrair mais desempenho, compostos de pneus que combinam melhor com nosso carro e temperaturas de pista que favorecem nosso pacote.”
Apesar das oscilações, Wolff espera que a equipe tire lições valiosas e direcione o desenvolvimento do carro de 2025 de forma mais eficiente. “Espero que possamos tomar as decisões corretas neste intervalo entre temporadas e ajustar a direção do desenvolvimento para o carro do próximo ano”, disse. “Não seremos capazes de eliminar completamente essas flutuações, e isso também afetará as outras equipes.”
A era dos carros com efeito solo tem sido um desafio para todas as equipes, que tentam aumentar o desempenho sem comprometer o equilíbrio do carro. A Red Bull, por exemplo, enfrentou dez corridas sem vitória após desenvolver um RB20 instável. A Ferrari também encontrou dificuldades ao introduzir atualizações no SF-24, que geraram oscilações de performance. Já a McLaren, que teve o carro mais forte em alguns momentos, demorou para atingir seu potencial máximo.
Para Wolff, a Mercedes não está sozinha na busca por consistência. “Todas as quatro equipes que venceram corridas em 2024 enfrentaram altos e baixos. Ninguém conseguiu projetar um carro que fosse consistentemente competitivo em todos os circuitos e condições climáticas”, concluiu.
Com a temporada 2025 se aproximando, a Mercedes busca aprimorar seu pacote técnico e reduzir as oscilações de desempenho. No entanto, a tendência é que a imprevisibilidade continue sendo um fator determinante, tornando a Fórmula 1 ainda mais emocionante.