Existe UM detalhe que pode fazer a carreira de Max Verstappen ser mais longa na F1
Diferente dos rivais Lewis Hamilton e Fernando Alonso, Max Verstappen já deu sinais de que não pretende ter uma carreira extensa na Fórmula 1. Porém, existe um detalhe que pode mudar os pensamentos do holandês e tornar sua jornada na principal categoria do automobilismo mais longa.
O tetracampeão sugeriu que o retorno dos motores V10 poderia ser um incentivo para prolongar sua permanência na Fórmula 1. Atualmente, o piloto tem contrato com a Red Bull até o fim de 2028, mas seu futuro ainda é incerto. Há especulações sobre a possibilidade de ele mudar de equipe nos próximos anos ou até mesmo deixar a F1 ao término do acordo.
Interesse por outras categorias da velocidade
Verstappen já manifestou interesse em explorar outras categorias do automobilismo e demonstrou crescente insatisfação com a direção que a Fórmula 1 tem tomado, especialmente em relação ao aumento do número de corridas — incluindo as seis provas sprint — e o que considera uma regulamentação excessiva da categoria.
Nos últimos tempos, tem se discutido a possibilidade de um retorno dos motores V10, mas utilizando combustíveis sustentáveis para torná-los mais ecológicos. No entanto, a F1 segue comprometida com a reformulação das atuais unidades de potência para 2026, que incluirá a eliminação do MGU-H e a adoção de combustíveis 100% sustentáveis. Essa mudança já atraiu novas fabricantes, como a Audi, e o retorno da Ford, enquanto a GM entrará na categoria em 2028.
Embora o retorno dos motores V10 pareça um cenário distante, Verstappen não esconde sua preferência por essa tecnologia:
Quando questionado se a volta dos V10 o faria reconsiderar sua permanência na Fórmula 1, Verstappen foi direto:
“Eu não sou o responsável pelas regras, mas, em termos de emoção pura, um V10 é infinitamente melhor do que o que temos hoje”, afirmou.
“Quando eu era criança, ouvir o som dos motores ao caminhar pelo paddock trazia uma sensação indescritível, mesmo que os carros fossem um pouco mais lentos. A experiência era muito mais envolvente do que com os motores atuais.”