F1: O que acontece com o dinheiro das multas aplicadas nos pilotos?
A Associação de Pilotos de Grandes Prêmios (GPDA), representada pelo piloto da Mercedes George Russell, solicitou à FIA maior transparência sobre o destino do dinheiro arrecadado com as multas aplicadas na Fórmula 1 durante a temporada.
Embora a FIA não tenha fornecido detalhes completos, Nikolas Tombazis, diretor técnico de monopostos da entidade, respondeu às críticas dos pilotos, esclarecendo que os valores arrecadados são direcionados a iniciativas significativas, como segurança no automobilismo e campanhas sociais.
“A FIA não é uma organização com fins lucrativos. Todo o dinheiro é investido em áreas que geram benefícios, seja na segurança, no desenvolvimento do esporte a motor ou em projetos de segurança rodoviária”, explicou Tombazis em entrevista à Autosport.
Polêmica começou após postagem na internet
A controvérsia começou após o GPDA publicar no Instagram sua insatisfação com a gestão das multas e pedir maior clareza sobre o uso desses recursos. Em resposta, Tombazis afirmou que algumas críticas podem ser impulsionadas por emoções e reforçou que os valores não são usados para despesas triviais, como eventos privados.
“Entendo que quem paga uma multa possa se sentir frustrado ou ofendido, mas é importante destacar que esses recursos financiam causas nobres, como campanhas contra o abuso online e iniciativas de segurança. Posso garantir que as multas de uma categoria não subsidiam outra. Elas geram impacto positivo no esporte e na sociedade”, completou.