Dois meses após o alerta que partiu diretamente de Madri e gerou intensos debates políticos, a capital espanhola finalmente pode respirar aliviada com a confirmação da organização do Grande Prêmio local de Fórmula 1, que integrará o calendário a partir de 2026.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal espanhol El Mundo, o evento encontrou um patrocinador disposto a cobrir a maior parte dos custos de organização do GP, afastando assim o risco de que a comunidade madrilenha – e, consequentemente, os cidadãos – tivessem que arcar com os custos do novo Grande Prêmio da Espanha. Esse modelo difere do GP de Barcelona, que por anos foi financiado com recursos públicos, estimados em cerca de 35 milhões de euros anuais, segundo o El Mundo.
Investimento milionário para uma corrida de luxo
A parceria foi firmada com a Match Hospitality, uma multinacional suíça especializada em serviços VIP para grandes eventos esportivos. O acordo prevê um investimento de 400 milhões (R$ 2,5 bilhões) de euros ao longo de 10 anos.
Segundo informações da IFEMA Madrid, organizadora do GP, a Match será responsável por definir a estratégia comercial, gerenciar a parte hoteleira e comercializar os pacotes exclusivos e experiências premium vinculadas ao evento em diversos mercados globais.
O objetivo é claro: transformar a corrida de Madri em um evento VIP, seguindo a tendência dos mais recentes circuitos adicionados ao calendário da F1, especialmente fora da Europa. A meta da IFEMA é disponibilizar até 15.000 lugares VIP para o fim de semana de corrida, posicionando a capital espanhola como um dos GPs com maior oferta de ingressos de alto padrão no calendário da Fórmula 1.