Jenson Button crava o nome da Indy que poderia ser uma boa na Fórmula 1
Com a entrada da Cadillac na Fórmula 1 em 2026, Colton Herta pode finalmente realizar o sonho de estrear na categoria, e o campeão mundial de 2009, Jenson Button, não tem dúvidas de que o piloto americano tem tudo para se destacar.
Herta, que já faz parte da Andretti na IndyCar, é visto como o principal nome para representar a montadora americana na F1, especialmente porque a General Motors deseja contar com um piloto local para aumentar ainda mais o interesse do público nos Estados Unidos. Para Button, o talento de Herta é indiscutível.
“Ele é extremamente rápido. Em tudo o que ele pilota, ele é rápido”, afirmou Button em entrevista à Sky Sports F1. “Na IndyCar, ele é muito veloz. Fui seu companheiro de equipe em Daytona no começo deste ano. Ele simplesmente entra no carro e já está pronto para competir.”
“Ele será rápido [na F1] desde o início. Claro, haverá muito o que aprender, pois é bem diferente da IndyCar. Mas ele tem a mentalidade certa.”
Piloto próximo da pontuação na Superlicença
Herta teve sua melhor temporada na IndyCar em 2024, conquistando o vice-campeonato e ficando muito próximo dos pontos necessários para garantir sua Superlicença. Até agora, ele acumula 39 dos 40 pontos exigidos.
Button também ressaltou como um piloto americano de destaque pode acelerar o crescimento da Fórmula 1 nos Estados Unidos, que já conta com três corridas no calendário anual.
Com a entrada da Cadillac, Button acredita que o envolvimento de uma gigante como a General Motors trará mais visibilidade, patrocinadores e oportunidades para a F1. A longo prazo, segundo ele, isso será benéfico para o esporte como um todo.
“O esporte cresceu muito nos Estados Unidos, e isso é ótimo,” afirmou Button. “Estamos no ponto em que precisamos de um piloto americano competitivo ou de uma montadora americana competitiva. Isso é gigantesco para o esporte.”
“O interesse da GM e da Cadillac trará mais visibilidade, novas perspectivas, mais interesse e patrocinadores no futuro.”
“As equipes podem não gostar do impacto inicial, mas, a longo prazo, isso será excelente para o esporte. O crescimento tem sido impressionante e, para manter esse ritmo, esse é o próximo passo necessário.”