Meses após ter assinado, problema de Adrian Newey na Aston Martin vem à tona
Faltando mais de um mês para as apresentações dos carros de 2025, as equipes da Fórmula 1 já estão com foco no futuro, direcionando esforços para 2026, ano que marcará mudanças significativas nos regulamentos técnicos, incluindo as unidades de potência.
Desde janeiro, as equipes têm permissão para começar a desenvolver aspectos aerodinâmicos voltados para 2026, estabelecendo as bases para projetos que entrarão em produção no segundo semestre de 2025.
Em 2024, a bem-sucedida parceria entre a Red Bull e Adrian Newey chegou ao fim, encerrando uma era que resultou em 14 títulos mundiais para a equipe de Milton Keynes. Com a transferência de Newey para a Aston Martin, cresce a expectativa para o desempenho do conjunto formado por Fernando Alonso ao volante, a Honda fornecendo os motores e o talento de Newey liderando o desenvolvimento técnico, já com foco em 2026.
Atraso de dois meses vem à tona em entrevista
Adrian Newey, em entrevista ao podcast da revista britânica Autocar, revelou detalhes sobre o início de sua nova jornada na Aston Martin. Segundo ele, a “licença de jardinagem” acordada com a Red Bull termina em 1º de março, permitindo que ele comece oficialmente a trabalhar na nova equipe no dia 2 de março de 2025.
“Isso significa que já estarei dois meses atrasado em relação aos outros no projeto para o carro de 2026, o que será minha prioridade principal. Além disso, precisarei de tempo para me integrar completamente à equipe de trabalho”, afirmou Newey.
Esse atraso inicial, conforme o próprio engenheiro reconhece, poderá colocar a Aston Martin em ligeira desvantagem no desenvolvimento do carro de 2026. No entanto, considerando que o anúncio oficial de sua saída da Red Bull foi feito em 1º de maio de 2024 e que sua nova função começa apenas dois meses após o início de 2025, o cronograma é visto como positivo, garantindo que Newey possa contribuir significativamente para o projeto ambicioso da Aston Martin no médio prazo.