Nico Hulkenberg resolve falar e faz despedida na Fórmula 1

0

O Grande Prêmio de Abu Dhabi marcou o encerramento da parceria entre Nico Hülkenberg e Kevin Magnussen na Haas, com ambos os pilotos já definidos em trajetórias distintas para 2025. O alemão permanecerá na Fórmula 1, agora como piloto da Sauber, enquanto o dinamarquês encerrou sua carreira na categoria após sua última corrida, migrando para o WEC, onde defenderá a BMW.

Apesar do destino diferente, Hülkenberg teve um desempenho marcante em sua última corrida pela Haas. O alemão, que já havia se destacado na classificação com o 4º lugar — arruinado por uma penalização de três posições no grid —, continuou competitivo na corrida, garantindo o 8º lugar e contribuindo para consolidar o 7º lugar da equipe no Campeonato de Construtores, apenas sete pontos atrás da Alpine.

“Trabalhamos de forma consistente, somando pontos ao longo de toda a temporada. Podemos dizer que fizemos um excelente trabalho, considerando onde estávamos no ano passado”, destacou Hülkenberg, que preferiu elogiar o desempenho da equipe em vez de se aprofundar nos detalhes do GP.

Ele também celebrou o recorde de pontos por corrida conquistado por um piloto da Haas. “Isso é o que mais me deixa feliz e orgulhoso. Foi muito divertido fazer parte deste processo e desta equipe. Esses dois anos foram incríveis, e saio com um sorriso no rosto. Um grande obrigado a todos — provavelmente, foi o melhor momento da minha carreira na Fórmula 1”, concluiu.

Já Magnussen, teve situação bem diferente

Enquanto isso, Magnussen enfrentou uma despedida difícil. Após uma largada impressionante, onde subiu de 14º para 7º na primeira volta, o dinamarquês viu suas chances de pontuar desaparecerem devido a um pit stop lento e um contato com Valtteri Bottas, que o fez rodar e terminou sua corrida na 14ª posição.

“A primeira volta foi muito boa, ganhei sete posições, o que foi positivo. Mas um pit stop lento arruinou minha corrida, e depois, o contato com Bottas acabou com tudo”, lamentou Magnussen. “Não era assim que eu queria encerrar a temporada, mas tentamos. Desde que voltei, acredito que conseguimos colocar a equipe no caminho certo, especialmente no último semestre deste ano, e tenho orgulho disso. Passei 10 anos na Fórmula 1, algo que sonhava desde criança. Foi um privilégio”, finalizou o dinamarquês.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.