Oscar Piastri expressou suas preocupações sobre o impacto do extenso calendário de 2024 da Fórmula 1, que conta com 24 corridas, o maior número da história da categoria. Embora esteja em sua segunda temporada, o piloto da McLaren ressaltou que o desgaste afeta principalmente os membros das equipes, não apenas os pilotos.
Após o GP de Abu Dhabi, Piastri comentou sobre os desafios das viagens contínuas e os constantes ajustes de fuso horário. “Essas últimas rodadas triplas foram difíceis, não apenas para nós, mas para todos. Viajar de Las Vegas para o Catar, com fusos horários tão complicados, não é fácil”, disse o australiano.
Preocupação com os mecânicos
Ele destacou que o impacto é ainda maior para os mecânicos e os demais membros das equipes, que enfrentam jornadas intensas longe de casa. “Para nós, pilotos, também é difícil, mas para os times e mecânicos é ainda mais. Eles chegam na terça ou quarta-feira, montam os carros e garantem que tudo esteja perfeito.”
Piastri também sugeriu que as equipes deveriam expandir suas estruturas para suportar a maratona de corridas. “As equipes precisam contratar mais pessoas, porque fazer 24 corridas com tantas pessoas não faz mais sentido. Isso traz consequências adicionais”, explicou.
Apesar das dificuldades, o piloto acredita que a F1 e a FIA estão no caminho certo ao otimizar a logística das corridas. “Dando crédito à F1 e à FIA, o calendário está mais racionalizado. Mas ainda há ajustes a serem feitos. Muitas das nossas preocupações envolvem as equipes como um todo, e não apenas nós, pilotos”, concluiu Piastri.