Trapaça da Mercedes foi descoberta e gerou revolta na Fórmula 1

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Entre os ano de 2014 a 2020, a Mercedes surpreendeu todos e se tornou a equipe dominante no grid da Fórmula 1. Mesmo com o pouco tempo de existência na categoria, os alemães conseguiram acertar em cheio no início do novo regulamento da principal categoria do automobilismo mundial, que fizeram com que eles conseguissem conquistar todos os títulos de pilotos e equipes durante esse período. Porém, um ano antes de conquistar a sua primeira glória em seu retorno à F1, a equipe esteve no meio de uma das maiores polêmicas na história recente da categoria.

Em 2013, a Mercedes se juntou a Pirelli para realizar um período de testes dos pneus com seus dois pilotos, Nico Rosberg e Lewis Hamilton, em Barcelona. A marca de pneus chegou a conseguir a autorização da categoria, porém as demais equipes reclamaram de toda a situação. O principal motivo para isso foi o uso dos carros atuais e dos seus dois pilotos, que andaram 1.000 km em três dias, no Circuito de Barcelona. O caso trouxe grande revolução para as regras de testes da equipe.

Mercedes foi responsável por grande mudança na Fórmula 1

A Red Bull e Ferrari, que descobriram a realização do teste no GP de Mônaco, levaram o caso até a Federação Internacional do Automobilismo (FIA). A principal reclamação das equipes era que a esquadra alemã teria tirado vantagem, já que não houve uso de jovens pilotos ou dos carros antigos da equipe. Um julgamento foi marcado, onde a equipe e a fornecedora de pneus deram as suas versões dos fatos.

Ao final, a entidade entendeu que a a Mercedes e Pirelli não tinham agido de má-fé ou sequer conseguiram tirar grandes vantagens. Porém, elas haviam ido contra o artigo 22.4, que não permitia a realização de testes durante a temporada. Por causa disso, a Mercedes não participou do teste de jovens pilotos, realizado ao final do ano. Além disso, a entidade regulamentou a realização desse período de testes durante o ano.

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